Importa recordar que a população norte-americana ascende a 306 milhões.
Analisando o quadro, verifica-se que a tendência no consumo de televisão não é de descida, existindo mesmo um acréscimo de 1,2% no número de telespectadores e 1,9% no tempo médio dispendido, comparativamente ao primeiro trimestre de 2008. A TV continua a ser a primeira escolha para consumir vídeo, cerca de 99% do vídeo é consumido através da TV.
O Timeshifting – consumo de vídeo gravado (DVR - gravação digital ou gravação em DVD), tem tido um crescimento elevado, registando um aumento de 40% comparativamente ao período homólogo do ano 2008, e um consumo médio mensal de 8 horas por telespectador.
Com o crescimento da largura de banda, do número de utilizadores de banda larga e o aumento dos conteúdos disponíveis, a tendência é para um crescimento do consumo de vídeo via Internet.O mobile vídeo, apesar de ainda pouco expressivo, tem registado um crescimento significativo. Os conteúdos mais procurados são vídeos de comédia e meteorologia. Os adolescentes são os principais consumidores deste serviço, consumindo em média 6,5 horas/mês de vídeo no telemóvel.
Conclusão
É interessante constatar que as novas plataformas, em crescimento, não estão a retirar audiência à TV, registando-se um crescente e complementar consumo de vídeo.
Com a digitalização e exponencial quebra de custo de produção e armazenamento, o vídeo saiu da esfera exclusiva dos broadcasters e passou a ser um produto produzido e consumido pelas massas. Tal como nos anos 50 o cinema parecia ameaçado pela televisão e foi capaz de se adaptar e prosperar num novo canal de distribuição, a indústria de televisão adaptar-se-á à nova realidade do mercado e sobreviverá.
O próprio equipamento de recepção de televisão está a evoluir para se transformar na principal central multimédia em casa. A integração da tv com o telemóvel, computador e ligação à internet é já uma realidade que será aproveitada pelos conteúdos televisivos.
"Is TV Dead ?"
"TV is stronger than ever"
Veja a interessante e esclarecedora resposta de Susan Whiting, Vice-Presidente da Nielsen, numa entrevista à FOX Business.
Estudo Nielsen disponível em:
http://blog.nielsen.com/nielsenwire/wp-content/uploads/2009/05/nielsen_threescreenreport_q109.pdf
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